Confronto entre o filme AFIRMA PEREIRA & a peça A NOITE:
A NOITE
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AFIRMA PEREIRA
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1.
ADJUVANTES: dois jornalistas Torres + Cláudia (+
tipografia)
2.
Os personagens são planos com caráteres bem definidos
3.
A ação acontece de 24 para 25 de abril de 1974, no
dia da Revolução
4.
A tipografia é pró-revolução (Jerónimo lidera-a) e
faz pressão junto do chefe de redação para publicar informação sobre a
Revolução em curso.
5.
A censura funciona através do funcionamento do
Exame Prévio que procede aos cortes das notícias antes da publicação e ao
qual o Chefe de Redação, Valadares, se submete.
6.
A censura deixa de funcionar no final quando a
tipografia toma os comandos da impressão do jornal
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1.
ADJUVANTES: dois jovens que entram ao serviço do
jornalismo, Monteiro Rossi + Marta[1]
(+ judia que aguarda o visto para os EUA e o Dr. Cardoso que decide ir para
França pois em Portugal não dá para viver, o ambiente não está bom)
2.
3.
A ação decorre durante o Estado Novo (1938)
4.
A tipografia só aceita publicar com autorização
telefónica do comandante
5.
A censura funciona através de Pereira na recusa
inicial de publicar necrologias de escritores revolucionários (Rapagnetta,
Mayakovsy, Garcia Lorca, Bernanos) que lhe entrega Rossi preferindo-lhes
necrologias de autores que não intervêm na realidade política e social (o
Pereira não quer ver a realidade – bebe limonada carregada de açúcar; pede as
novidades a meia voz ao empregado do café orquídea; fala com o retrato da
mulher que já faleceu e escreve necrologias revelando assim uma fuga à
realidade que acaba por favorecer o funcionamento da censura)
6.
A censura é enganada pelo próprio Pereira que
decide publicar uma notícia sobre o assassinato do Rossi pela Pide e com a
ajuda do empregado do café Orquídea e do Dr. Cardoso consegue enganar o
tipógrafo do jornal Lisboa e publicar o seu texto contra o Regime.
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