REDIGINDO UM TEXTO DE OPINIÃO
a) sobre o espetáculo teatral,
"Le mariage de Figaro" de Beaumarchais (no TAD, 22-11-2014)
Após a ida ao teatro, os alunos foram convidados a exprimirem as suas opiniões sobre esta peça de Beaumarchais. Aqui ficam algumas das opiniões formuladas na sala de aula, individualmente:
OPINIÃO 1
Não tenho uma opinião concreta sobre a peça que vi no sábado, dia 22 de
novembro. Fazendo o balanço apercebi-me que encontro mais aspetos positivos que
negativos, mesmo se não posso dizer que adorei a peça que fui ver por diversas
razões.
O
principal ponto positivo foi a atuação dos atores, sentíamos que os atores
gostavam do que estavam fazendo o que levou a peça a não ser cansativa, exceto
no fim. Quando Fígaro se pôs a falar sozinho eu desliguei completamente da
peça, por acaso até tinha percebido mais ou menos tudo até essa parte. Os
monólogos foram para mim as partes mais aborrecidas do espetáculo, porque
quando não há interação em palco a peça torna-se cansativa. Fiquei desiludida
com o cenário, que não percebi, estava à espera de melhor: não achei que
aquelas nuvens sob um fundo azul claro fossem adequadas à peça. Considero, por
outro lado, que a duração da peça foi um ponto negativo. Achei que a peça foi
um pouco comprida o que me levou a não perceber nada no fim. O fato de não haver intervalo não me incomodou,
porque normalmente não gosto dos intervalos nos filmes ou peças... Parece-me ser
algo de inútil porque se perde a atenção e fica-se perdido. Gostei das luminotecnia :
foi um ponto positivo já que as luzes nos ajudavam a perceber o tempo na ação.
Também gostei do guarda-roupa, achei que as roupas estavam muito bem feitas. No
entanto fiquei desiludida, porque nunca houve troca de roupa por parte dos
personagens.
Para concluir posso dizer que gostei e não gostei da peça e que apesar
das críticas feitas ela vai poder ajudar-nos na montagem da nossa peça, pois
mostrou-nos como atuar !
sara
OPINIÃO 2
Plano:
Introdução: gostei porque foi engraçado/interessante,
rica em termos de cenário…
Desenvolvimento:
·
Luz ( jogo de luzes, janela
(do mais escuro ao mais claro para referir o dia)
·
Cenário (pouco trabalhado, poucos
móveis) decoração de fundo (nuvens, não está relacionado com o tema)
·
Guarda-roupa (roupas
relacionadas com o vestuário que usavam as pessoas do século XVIII)
·
Duração (longo,
principalmente o monólogo)
·
Desempenho dos atores
(credíveis, engraçados)
·
Ateliê com os autores (pouco
instrutivo, longo)
Conclusão: Objetivo da escolha da peça (para orientar)
|
Eu
gostei muito desta peça « Le Mariage de Figaro », porque foi bastante
engraçada e interessante. Os atores conseguiram fazer rir o público, um desafio
a que conseguiram responder positivamente.
O
jogo de luzes no ato II foi diferente, pois permitiu representar uma janela e a
luz que era alaranjada (representando o nascer do sol) começou a tornar-se
amarela ao longo do ato.
O
guarda-roupa estava relacionado com o vestuário que usavam as pessoas de
diferentes classes sociais no século XVIII, o tempo histórico em que decorre a
ação, o que beneficiou a peça em termos de credibilidade.
Os
atores desempenharam bem os seus papéis, porque foram engraçados, os de origem
mais modesta conseguiram ridicularizar os atores que representavam os nobres, conseguindo
fazer rir o público, um desafio que todas as comédias desejam alcançar.
O
que não gostei particularmente foi do cenário que foi pouco trabalhado: a
representação das nuvens não era muito criativa. No entanto, há que admitir que as portas, com a ajuda de
alguma decoração, criavam a sensação de que os atores estavam numa sala.
A
duração da peça pareceu-me muito longa, principalmente no monológo de Figaro.
O
ateliê a que fui a 3 de novembro foi pouco instrutivo, porque não me ajudou na
compreensão da peça nem na maneira de a representar.
Para
concluir: o objetivo que se pretendeu alcançar com a assistência a esta
peça, para nos orientar na montagem da nossa própria peça de 2nde,
foi talvez alcançado pois acho que nos vai ajudar na maneira de usar o espaço
do palco, a dar entoação à voz entre outras coisas.
sylvie
OPINIÃO 3
No sábado 22 de novembro, eu fui ver, com a
minha turma de português, no teatro Alexandre Dumas a peça de
teatro Le Mariage de Figaro, escrita por Beaumarchais. Esta peça é dividida em cinco atos, e a personagem
principal é o Figaro, o criado do conde Almaviva.
Achei a peça interessante, porque é
uma comédia conhecida e é um bom espetáculo para alargar a minha cultura
general. Achei-a interessante principalmente porque foi escrita alguns anos
somente antes da Revolução francesa, trata-se de uma comédia muito crítica da sociedade ao tempo do rei
Luís XVI. Achei este fato interessante, e tentei descobrir as "indiretas" de
Beaumarchais ao longo da peça. Outro fato de que gostei, é que, na minha opinião,
os atores interpretaram bem os papéis. Antes de ter visto a peça, eu li um
resumo de cada cena, e imaginei como os atores deveriam interpretar seus
papéis. O resultado no palco agradou-me, porque aproximou-se da ideia que tinha
tido. Também gostei do guarda-roupa, que era composto de roupas quase todas
características da época em que a peça foi escrita, e que ajudam a reconhecer a
função das personagens.
No que diz respeito aos ateliês propostos em torno desta peça, ajudou-me ter ido ao ateliê com os atores,
pois facilitou a minha compreensão de algumas cenas. A única coisa que
desagradou-me é que o espetáculo não teve intervalo. Para mim, a peça ficou
muito longa, ainda por cima com o monólogo do Figaro no ato V, que é longo e
complicado por conter uma crítica sútil e escondida à sociedade. Como não teve
intevalo e a peça é longa, foi complicado concentrar-me durante este monólogo,
o que é uma pena, porque é uma das partes mais fascinantes e significativas da
peça. Penso que ter visto esta peça ajudar-me-á a interpretar o meu papel no Auto
da Compadecida, pois permitiu-me ver atores profissionais em ação.
Assistir a esta peça de teatro foi, para mim, algo muito bom, pois
alargou minha cultura geral e me permitiu passar um bom momento, já que esta
peça é uma comédia. Também deu-me novas ideias para a interpretação no meu
papel na peça de Ariano Suassuna.
carioca
OPINIÃO 4
Plano : -introdução : •Gostei porque…
-desenvolvimento : •Cenário
•Personagens e atores
•Roupa
•Ateliê de 3/11
•Duração da peça
-conclusão:
•Opinião global da peça
Eu gostei da peça
“Le mariage de Figaro”, porque é uma peça engraçada sem muitas complicações que
a tornam demasiado complexa e incompreensível como outras peças que eu fui ver,
como por exemplo “Les femmes savantes” de Molière. Passei um momento agradável.
O cenário era
simples e não precisava de ser mudado porque era suficiente à peça. Em cada ato
havia um ou dois móveis, onde havia sempre uma possibilidade de algum ator se
esconder, fato importante na peça, pois as personagens escondiam-se bastante
para ouvirem sem serem vistas. Não percebi porque é que a parede estava pintada
de azul com nuvens, mas achei boa a ideia das três portas para permitirem a
entrada e a saída dos atores. Os atores foram muito bem escolhidos e gostei da
personagem de Suzanne que tinha uma voz bastante esganiçada, o que me fez rir,
pois ela parecia uma histérica excitada com o seu casamento. Os outros atores
correspondiam perfeitamente ao que eu imaginava. As roupas eram detalhadas e
bonitas. Eu lembro-me que no ateliê se falou delas e, durante a peça, achei
engraçado lembrar-me do que se tinha dito e pude tentar encontrar esses detalhes no guarda-roupa dos atores (por exemplo,
as botas do jardineiro). A duração da peça foi boa. Eu fiquei cativada até ao
fim. Só me desinteressei um bocadinho quando Fígaro fez o seu monólogo no
quarto ato e achei longo
Eu fui ao primeiro
ateliê e achei que era desmotivante. Não gostei e os dois atores que o animaram
deram-me uma má impressão sobre a peça. Fiquei surpreendida quando vi a
representação, porque não esperava que os atores fossem tão bons, pois não me tinham
conseguido entusiasmar nada no ateliê.
.
“Le mariage de Figaro” foi representada
com grande qualidade. A escolha da peça foi boa, pois a eles tivemos acesso e não
temos sempre a sorte de ter os atores tão perto de nós, disponíveis para nos
falar. Eu passei um momento muito agradável.
apc
OPINIÃO 5
Plano:
·
Introdução:
apresentação da peça
·
Gostei: desempenho
dos atores, luz, guarda-roupa, cenografia, ateliê do dia 14/11
·
Gostei:
engenhosidade das personagens, situações cómicas
·
Não gostei: duração
da peça, monólogo de Figaro (muito longo)
·
Não gostei: céu
azul atrás dos atores, ateliê do dia 03/11
·
Objetivo: como
criar um espetáculo
·
Utilidade: mostrar
como desepenhar um papel e como organizar (cenário)
·
Conclusão: gostei
da peça
O texto:
Sábado, 22 de novembro de 2014 às
20h45, fomos ver uma peça encenada por Jean-Paul Tribout: as Bodas de Figaro
de Beaumarchais no teatro Alexandre Dumas. É a história de Figaro, um criado que vai casar-se com Suzanne, mas o seu amo, o Conde Almaviva, que começa a neglicenciar
sua esposa, decide que gosta de Suzanne e por isso quer atrasar a realização do casamento.
Nesta peça há várias revelações, mudanças de estratégias, amor, inteligência...
Gostei da peça graças ao enredo e à vivacidade com a qual
os atores desempenharam seu papel, a engenhosidade das personagens e sua capacidade
para compreender os segredos também me agradaram. Houve várias passagens
cómicas que me agradaram pelos jogos de situação, gestos ou diálogos. Apreciei
igualmente o guarda-roupa dos atores, criado por Aurore Popineau, porque eram
parecidos com os da época em que decorre a ação da peça, além de que, sempre me
interressei pelos vestidos antigos das mulheres ao longo da História. Gostei do
efeito de luz de quando a Condessa e Suzanne estão a conversar, parece que a
luz passa por uma janela. Achei que a entrada das personagens pelas portas e
pelos lados do palco era muito astuciosa.
Mesmo tendo apreciado a peça, houve alguns pontos
negativos como a duração, por exemplo. Ela pareceu-me muito longa, porque eu
esperava uma pausa, assim fiquei a aguardá-la durante todo o espetáculo. Nessa
espera a minha concentração diminuia um pouco por momentos. Houve uma passagem
particularmente longa: quando Figaro está na floresta à espera de surpreender
Suzanne e o Conde. Tratou-se de um monólogo que
durou mais ou menos dez minutos no qual ele falou sobre sua vida e
criticou a sociedade. Na minha opinião não havia grande utilidade neste momento,
pois, são criticas que faz o autor sobre a sociedade na época em que escreveu a
peça. Desagradou-me também o cenário. Se eu não tivesse participado no ateliê
do dia 14 de novembro, não teria compreendido o motivo de ter um céu atrás das personagens.
Mesmo que a razão seja evidente para os pintores e para Amélie Tribout, a cenógrafa,
não é para as pessoas que não têm tanta cultura neste domínio. Por isto o
ateliê foi instrutivo. Já o ateliê do dia 3 de novembro foi, a meu ver, menos instrutivo
pois eu não conhecia muito bem a história da peça então não sabia sobre o que
os intervenientes estavam falando, explicando, por isso foi entediante.
Assistir a esta peça e participar aos ateliês teve como
objetivo nos mostrar como cria-se um espetáculo e como os atores devem
desempenhar seu papel. Achei que foi muito bom termos ouvido diferentes pessoas
que participaram na criação da peça.
Para concluir, foi uma peça de que me deleitei pelo seu
conteúdo e gostei dos ateliês para poder dialogar com as pessoas que criaram o
espetáculo e entendê-lo melhor e conhecer o processo de criação de uma peça de
teatro.
NC
b) sobre um recital,
«Os tempos da língua – Uma viagem à poesia em língua portuguesa, ao
ritmo do tempo… » (no anfiteatro do LI, 26-11-2014)
A ida a este recital deu origem a que os alunos de 10º ano treinassem a expressão escrita. Coletivamente elaborámos um plano com as ideias que queríamos registar num pequeno texto bem estruturado. O resultado apresenta-se a seguir:
No dia 26 de novembro de 2014, fomos assistir ao recital «Os tempos da língua –
Uma viagem à poesia em língua portuguesa, ao ritmo do tempo… », um espetáculo
que decorreu no anfiteatro do Liceu Internacional. As sopranos Mariana
Castello-Branco e Sara Afonso, acompanhadas pelo pianista José Brandão,
interpretaram vários tipos de poesias lusófonas. O recital dividiu-se em quatro
partes, a saber: cantigas medievais galego-portuguesas; a era de quinhentos; a
modernidade; vox
brasiliensis. Sobre ele vamos procurar exprimir a nossa opinião.
Esta atuação agradou-nos em diversos aspetos que passamos a referir. Mesmo se
não percebíamos a letra das canções, a voz das sopranos era particularmente
bonita e agradável de ouvir. Graças à alternância das cantoras na interpretação
das diferentes composições, o recital teve um bom ritmo e uma boa vivacidade,
cativando a atenção do público. Uma das sopranos agradou-nos particularmente
pela voz nítida e agradável com que entoou as canções. Com tudo o que acaba de
ser dito, há que reconhecer que a disposição do piano e dos artistas em palco,
sem excessos, e uma iluminação sóbria, contribuíram para que o público
mergulhasse nas diferentes melodias e nele despertassem sentimentos como o
bem-estar e a nostalgia.
Embora o concerto nos tenha agradado na globalidade, aspetos houve que a nosso
ver foram talvez menos conseguidos, nomeadamente a escolha da roupa das
sopranos cujo contraste era considerável. Alguns sentiram haver algum exagero
na interpretação de algumas melodias.
Para concluir e sintetizando a opinião geral diríamos que assistimos a um bom
recital!
***FIM***
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